domingo, 18 de setembro de 2016

DESPEDIDA E DESPERTAR 

Desprende-se, molécula a molécula daquilo que pensas ter sido,
enquanto na gélida pedra repousa a veste precária,
resta matéria, pó e prisão,
casa abandonada,
que de nada te serve à nova morada!

Onde o que fizestes e conquistastes,
Por onde perambulastes e amealhastes,
apenas te conta em méritos,
se em ti, se encontra em créditos,
da moral que durante a vida, na carne buscastes!

Novo horizonte a se descortinar,
Entre lágrimas e choros que ficam para trás,
E se o pranto for de saudade e não de dor,
De gratidão, reconhecimento e amor,
Poderás melhor caminhar,
Nesse imenso céu de compaixão!

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