AS DORES DA INFÂNCIA
A escorrer pela face macilenta,
lágrimas e suor se misturam,
afogam sonhos e dores,
da menina sem infância.
Da mulher sem madureza,
precoce, perde a vida na lida,
misto de indiferença e tristeza,
vida sem rumo, nem beleza,
de quem se levanta e se deita,
como trapo e fiapo,
nem cão, nem gato,
animal selvagem que espreita!
Que se fazem de nossas meninas?
que se fazem da juventude?
furtam-se amor, desprezam-se virtudes.
Saciam-se os abutres,
das pequeninas que ilude,
da destruição de tantas vidas!
Mas saiba pequena flor,
que na luz da divina prece,
tem no Pai que fortalece
conforto para toda dor!
Sustenta a fé e a esperança,
em seus dias breves,
ante a eternidade que se segue,
onde entrarás como bela criança,
Plena de glória e amor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário